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5 de agosto de 2013

Pesquisadores vão testar vacina brasileira contra Aids em macacos



Previsão é que teste ocorra no segundo semestre, diz nota da Fapesp.

do portal Bem Estar/G1

Concepção artística do vírus HIV (Foto: Divulgação/NIH)Estudo é desenvolvido por cientistas da Faculdade de Medicina da USP. Pesquisadores vão testar em macacos uma vacina brasileira contra o vírus HIV, a partir do segundo semestre, informou a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) nesta segunda-feira (5). A previsão é que os experimentos durem 24 meses, e o objetivo é encontrar um método de imunização mais eficaz contra a Aids para ser usado em humanos.

 O imunizante contido na vacina foi desenvolvido e patenteado por cientistas da Faculdade de Medicina da USP, e batizado de HIVBr18. O projeto teve início em 2001 e foi desenvolvido por três pesquisadores - Edecio Cunha Neto, Jorge Kalil e Simone Fonseca. O projeto teve início a partir partir da análise do sistema imunológico de um grupo especial de portadores do HIV, que mantinham o vírus sob controle por mais tempo que o normal e apresentavam demora para adoecer, de acordo com a nota da Agência Fapesp.

 A atual etapa do teste pré-clínico, a ser realizada no segundo semestre, vai ser feita em uma colônia de macacos rhesus mantida pelo Instituto Butantan. A vantagem de fazer os testes, de acordo com a Agência Fapesp, é a similaridade entre o sistema imunológico humano e o dos macacos, e o fato de eles serem suscetíveis ao vírus SIV, que deu origem ao HIV.

23 de julho de 2013

"Anticoncepcional" masculino - substância encontrada no algodão é um potente contraceptivo

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Por Victor Andrade - Jornal Ciência 

O algodão é a matéria-prima de nossas roupas, mas pode ser usado também nos homens para prevenir a gravidez. Parece estranho?

Um grande estudo conduzido pelo governo chinês descobriu que o gossipol (C30H30O8), um composto defensivo encontrado no algodão, pode ser extremamente eficiente como contraceptivo masculino oral.

Então, por que os homens não estão usando o gossipol como um método de controle de natalidade? Aliás, você confiaria em homens que usassem ‘pílulas’ contraces?

Um segredo dentro do óleo de algodão

Dos anos 20 aos 50, casais da província de Jiangxi (sul da China) que cozinhavam com óleo de algodão, fizeram uma observação astuta – eles não conseguir filhos.

Nos anos seguintes, o gossipol foi isolado por cientistas. Ele é uma molécula orgânica encontrada no óleo de algodão e com propriedades contraceptivas. A função do gossipol é proteger os algodoeiros (plantas que produzem a fibra de algodão) de ataques de insetos. Sem a molécula, plantações de algodão seriam devoradas muito antes da colheita. A função adicional contraceptiva do gossipol tornou-o digno de uma observação mais detalhada.

Designers criam piscina flutuante que filtra a água do rio em Nova York

Do Hypeness

Quando a comunidade se une em torno de um objetivo, tudo é possível. Se até aqui parecia impossível os habitantes de Nova York nadarem em águas limpas vindas do East River, a partir de agora já não: um grupo de designers criou uma piscina flutuante que serve de filtro à água vinda do rio.

O sistema de filtragem permite assim que todo mundo tenha acesso a água limpa e possa nadar tranquilo. A piscina, em forma de sinal de ‘mais’, está dividida conforme a atividade que se pretende: uma parte é exclusiva para as crianças, outra para os esportistas, uma terceira para simplesmente relaxar e a última servindo para as habituais voltas à piscina em diversos estilos de natação.

O projeto conseguiu financiamento coletivo no Kickstarter há 4 dias e com um detalhe curioso – cada pessoa ajudava comprando um azulejo, onde depois será inscrito o nome do comprador, e colocado na piscina. Assim todos fazem realmente parte dela. Assista ao vídeo de apresentação e veja as fotos desse projeto fantástico:

20 de julho de 2013

Transplante de medula elimina vírus HIV de dois pacientes nos EUA

Dois pacientes com HIV foram identificados como livres da infecção após passarem por transplante de medula para tratar um câncer sanguíneo, segundo anúncio nesta quarta-feira em uma conferência internacional sobre Aids. O tratamento que permitiu aos pacientes abandonar a medicação contra o HIV foi realizado em Boston, nos Estados Unidos.

O resultado lembra o caso conhecido como "o paciente de Berlim". Timothy Ray Brown recebeu o transplante de medula de um doador com uma rara mutação que oferece resistência ao HIV e não apresentou sinais da infecção mesmo cinco anos após o tratamento.

Segundo os pesquisadores, os casos de Boston, assim como o de Brown, não representam uma alternativa para os 34 milhões de pessoas com HIV. O tratamento só foi possível devido ao câncer sanguíneo dos pacientes, que tiveram acesso a hospitais com os recursos avançados necessários para realizar esse tipo de transplante.

Segundo a presidente da Sociedade Internacional da Aids e pesquisadora responsável pela descoberta do vírus HIV, Françoise Barré-Sinoussi, as descobertas de Boston são "muito interessantes e encorajadoras". O anúncio dos casos foi feito na conferência anual da entidade, em Kuala Lumpur, na Malásia.